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Ernesto Araújo vai para o Itamaraty com a doutrina pró-Trump

  • Foto do escritor: Gaudêncio Torquato
    Gaudêncio Torquato
  • 14 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura


O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou o nome do embaixador Ernesto Araújo para o Ministério das Relações Exteriores – é o oitavo ministro confirmado. Araújo atua como subsecretário de Assuntos Políticos nas relações do Brasil com os Estados Unidos, o Canadá e o México. Embora tenha chegado a embaixador, nunca chefiou uma missão no Exterior.


O nome de Araújo já havia sido mencionado por assessores de Bolsonaro durante a campanha. No segundo semestre de 2017, o diplomata publicou em uma revista do centro de estudos do Itamaraty o ensaio "Trump e o Ocidente”, referência no círculo bolsonarista. Nele, o embaixador afirma que o presidente americano assumiu a missão de resgatar a civilização ocidental, sua fé cristã e suas tradições nacionais forjadas "pela cruz e pela espada".


Essa civilização, escreveu Araújo, está sendo corroída pelo “inimigo interno”, aqueles que esqueceram a própria identidade sob a influência do “marxismo cultural globalista”, cujo marco inicial seria a Revolução Francesa, anterior a Karl Marx.


O ensaio conclama o Brasil a, sem desprezar sua tradição de política externa autônoma, “alinhar-se consigo mesmo” e integrar-se ao projeto de “recuperação da alma do Ocidente”. Até porque, alega o embaixador Araújo, Trump não é imperialista, mas defende o respeito mútuo entre “nações soberanas e independentes”.

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