Lula vai continuar preso e o pedido de sua liberdade não será julgado pela Segunda Turma do STF, na qual a maioria dos ministros tem votado a favor dos interesses petistas e contra prisão em segunda instância. A Segunda Turma era o sonho dourado da defesa do ex-presidente. A decisão foi tomada hoje pelo ministro Alexandre de Moraes, que negou o recurso da defesa do ex-presidente Lula contra a iniciativa de Edson Fachin, relator da Lava Jato, de submeter o novo pedido de soltura do petista ao plenário da corte.
Moraes afirmou ainda que o plenário do Supremo torna-se o foro adequado para a solução de casos, seja quando acionado pelo ministro relator ou por uma das duas Turmas que compõem a corte: “A imparcialidade do Judiciário e a segurança do povo contra o arbítrio estatal encontram nesses imprescindíveis princípios”.