
O Ministério do Trabalho será extinto e dividido em três áreas, anunciou o ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni.
O Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais, assim como a fiscalização do trabalho escravo. A estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de ministro.
E o relator da reforma trabalhista, deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), é cotado para ocupar o cargo de secretário adjunto na Secretaria de Trabalho e Previdência, dentro do superministério da Economia.
Marinho é o preferido de Paulo Guedes. Pelo organograma em estudo, Trabalho e Previdência ficam dentro da Secretaria da Receita, que será comandada por Marcos Cintra. O relatório de Marinho, aprovado pelos deputados em abril do ano passado, alterou cerca de cem pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e modernizou as relações trabalhistas no Brasil. A reforma atendeu a pleitos históricos do mercado de trabalho e reforçou a terceirização da atividade-fim das empresas. Ele não foi reeleito no último pleito.
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