
O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu nesta segunda-feira uma apuração sobre as movimentações bancárias de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro consideradas suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), informa o G1.
Flávio, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, elegeu-se senador neste ano. Segundo o Coaf, um dos seus ex-assessores, Fabrício José de Carlos Queiroz, movimentou mais de R$ 1,23 milhão entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. Ainda de acordo com o Coaf, Queiroz depositou R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Na semana passada, ao ser questionado sobre o tema ao final de uma entrevista, Moro se retirou sem comentar o relatório do Coaf. De acordo com o futuro ministro da Justiça, o presidente eleito "já apresentou os esclarecimentos" sobre os fatos e, se o caso não for esclarecido, deve ser investigado.