O opositor venezuelano Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar até esta terça-feira, pediu asilo na embaixada do Chile em Caracas. O Ministério das Relações Exteriores do Chile confirmou que ele, sua esposa Lilian Tintori e sua filha estão sob a proteção do governo chileno, na residência diplomática, em Caracas.
“Lilian Tintori e sua filha entraram como hóspede na residência de nossa missão diplomática em Caracas. Faz alguns minutos, se somou seu cônjuge , que permanece junto a sua família neste lugar. O Chile reafirma seu compromisso com os democratas venezuelanos”, disse a chancelaria chilena, em seu Twitter.
López estava impedido de deixar sua residência desde agosto de 2017, mas militares que apoiam a oposição permitiram que ele deixasse o local nesta terça-feira. Com isso, ele acompanhou o líder da oposição, Juan Guaidó, até a base aérea de La Carlota, na capital, para anunciar o apoio de militares dissidentes do governo de Nicolás Maduro.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro concedeu asilo político a 25 militares venezuelanos na embaixada do Brasil na Venezuela. A informação foi confirmada à Folha pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.
O pedido de asilo dos militares ocorre em meio a um confronto entre apoiadores do ditador Nicolás Maduro e seus opositores nas ruas de Caracas.
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