Em sabatina hoje ao jornal O Globo, o candidato petista Fernando Haddad repetiu um erro produzido e espalhado por sua militância a respeito do candidato a vice do PSL, general Mourão, a quem chamou de torturador. A acusação foi feita inicialmente pelo músico Geraldo Azevedo, em show em Jacobina, na Bahia. Disse que foi preso duas vezes na ditadura em 1969 e que o general Mourão era um de seus torturadores.
A fala foi gravada e o vídeo espalhado pelo senador Lindbergh Faria. Fernando Haddad acreditou, mas era fake news, pois o músico reconheceu o erro e pediu desculpas pelo “transtorno causado”.
Mourão respondeu rápido: “Esse cara bebeu. Observe que, em 1969, eu estava no Colégio Militar, em Porto Alegre, no 1º ano do 2º grau”. Tinha, portanto, apenas 16 anos. Consulta à Comissão da Verdade não mostra citação alguma a Mourão, que entrou para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1972.
Ficou ruim para o candidato Fernando Haddad fazer uso de fake news, no momento em que acusa o adversário de Bolsonaro pelo mesmo método.
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