
Depois de uma tumultuada sessão para a votação da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, nesta quarta-feira, líderes do governo e do Centrão concordaram em adiar a votação da matéria para a próxima terça-feira, 23.
A negociação foi fechada em reunião entre o relator da proposta na comissão, Marcelo Freitas (PSL-MG), o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e integrantes do Centrão, conforme publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Freitas pediu mais tempo para elaborar um parecer com alterações na proposta, de acordo com o líder da maioria na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O sistema de capitalização e a idade mínima devem permanecer como admissíveis no relatório. O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) afirmou que o governo está sensível em acatar as mudanças no parecer. "Aqui não tem derrota (para o governo), tem diálogo", reforçou.
O Centrão e a oposição querem retirar do texto pontos polêmicos como o fim da multa do FGTS; a restrição ao pagamento do abono salarial e a questão do Foro Nacional do Distrito Federal para a propositura de ações contra a União.