Peritos criminais contratados pela campanha do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, concluíram que é falso o vídeo íntimo divulgado nas redes sociais no qual um homem, que seria ele, aparece numa cama com seis mulheres. Doria entrou com um pedido de investigação junto à Justiça Eleitoral para apuração da autoria do crime, segundo o portal globo.com.
"O conteúdo tem montagens que ficam claras quando analisadas tecnicamente, para fazer que figura retratada na cena se pareça com Doria. O parecer atesta a falsidade do vídeo com objetivo de difamar o candidato com claro objetivo de influenciar o resultado das eleições para governador de São Paulo", diz a nota da campanha do candidato.
Segundo o laudo, "a peça apresenta características de ser produto de montagem ou de simulação, mediante utilização de aplicativos disponíveis no mercado".
A Justiça Eleitoral concedeu liminar suspendendo inserções do candidato João Doria na televisão. Pela representação, Doria teria atribuído à campanha de Márcio França a divulgação do vídeo íntimo por WhatsApp.
Segundo o juiz auxiliar da propaganda eleitoral, desembargador Paulo Galizia, “o texto do pronunciamento de Doria deixa claro que ele busca atribuir a Márcio França a responsabilidade pelo ocorrido. Ora, a acusação está desprovida de qualquer elemento de prova que possa corroborá-la”.
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