Em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro indicou que pode demitir o ministro da Educação Ricardo Vélez no início da próxima semana. Se a saída do ministro for confirmada, será o segundo exonerado por Bolsonaro desde a posse. Em fevereiro, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, foi o primeiro, informa O Globo.
— Está bastante claro que não está dando certo o ministro Vélez. Na segunda-feira, vamos tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta, disse o presidente, acrescentando que a decisão já está tomada.
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Em meio à disputa de poder dentro do Ministério da Educação (MEC), pelo menos 16 pessoas do alto escalão já foram demitidas desde janeiro. A crise emperra programas importantes da pasta, prejudicando o sistema educacional brasileiro.
O ministro Ricardo Vélez Rodríguez disse hoje em Campos do Jordão (SP) que não pretende entregar o cargo, em resposta à declaração do presidente, segundo a Folha de S. Paulo. Vélez negou ter sido procurado por Bolsonaro para tratar de sua eventual demissão. Questionado se considerava sua situação no MEC como insustentável, o ministro respondeu que "a única coisa insustentável é a morte”.
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