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Um bolivariano

  • Foto do escritor: Gaudêncio Torquato
    Gaudêncio Torquato
  • 18 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

O pré-candidato do PDT Ciro Gomes diz que o regime da Venezuela é uma democracia. Afinal, a oposição participou das eleições. E não importa se foi uma oposição mínima, desimportante, uma vez que a maioria está morta ou na cadeia: “E quantos foram mortos no Brasil? Na verdade, a oposição na Venezuela é podre, para dizer o mínimo”, respondeu ele durante entrevista à Jovem Pan esta manhã. Ciro acha também que, ao fazer oposição àquele regime bolivariano, o Brasil está apenas servindo aos interesses norte-americanos. É a mesma posição do PT a respeito, embora não se ache de esquerda nem de centro nem de direita, como a Rede de Marina Silva e o PSD de Gilberto Kassab. Apesar disso, o pré-candidato diz que não gosta do regime de Nicolas Maduro. É um complicado exercício de retórica.


Sobre seus ataques a torto e a direito, o que ajuda a moldar seu perfil de metralhadora giratória, Ciro Gomes responde sempre que “não foi bem isso o que eu disse, foi tirado de um contexto”. Depois, no contexto, confirma tudo o que dissera. Confirma, principalmente, que é nitroglicerina pura, embora tente vestir a fantasia de moderado.

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