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Senadores ameaçam reforma da Previdência após 1º turno


Senadores ameaçam parar a reforma da Previdência após a votação do primeiro turno da proposta no plenário do Senado, que deve ocorrer nesta terça-feira. A insatisfação é atribuída ao risco de a divisão dos recursos do megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara. Além disso, senadores citam a demanda pela liberação de emendas parlamentares.


Segundo o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), a maioria dos senadores alertou que a votação de hoje vai ocorrer "pelo Brasil", mas, se compromissos assumidos pelo governo não forem cumpridos, não haverá o segundo turno de votação.


A pressão acendeu um alerta no governo e no relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE). Nesta terça, a CCJ aprovou a proposta de Jereissati, que deve ser votada em primeiro turno e passar pelo primeiro teste no plenário.


A votação do texto em segundo turno, no entanto, ainda é dúvida. Parlamentares ameaçam adiar a conclusão da reforma na Casa se não tiverem demandas atendidas pelo governo. No calendário da medida, a votação do segundo turno seria feita no próximo dia 10.


A preocupação com o pacote do chamado pacto federativo, que prevê mais recursos para Estados e municípios, e com a liberação de emendas, foi discutida em reunião de lideranças partidárias no gabinete da presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), antes da sessão do colegiado que deu aval à proposta de reforma da Previdência.


"Agora, a água passou do umbigo porque não foi uma ameaça, foi um alerta da maioria dos senadores dizendo: nós vamos votar hoje pelo Brasil, mas se não acontecerem compromissos assumidos pelo governo, não haverá a votação no dia 10", disse Major Olímpio. "Houve manifestações da maioria dos senadores principalmente pela não concretização de ações em relação ao avanço do pacto federativo. Nós teremos que ter uma série de ações que deverão acontecer para que haja, não a votação no dia 10, mas para que vote o segundo turno", acrescentou.


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