
O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava-Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), homologou nesta sexta-feira a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que comandou a pasta da Fazenda no governo do ex-presidente Lula e foi chefe da Casa Civil da gestão de Dilma Rousseff.
Palocci já prestou depoimentos à Justiça, mas sem a delação. Agora, pode reconstituir o esquema de corrupção na Petrobras, as relações das empreiteiras com políticos do PT e a forma como Lula e Dilma se envolveram nos negócios que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 42 bilhões aos cofres da estatal.
Ele participou das decisões mais importantes do partido nas últimas duas décadas. O PT sempre negou irregularidades nas doações de campanha do partido.
Em nota, o PT afirmou que Palocci “rendeu-se às chantagens da Lava-Jato” e faz “falsas acusações” contra Lula para receber benefícios. Agora que conseguiu o benefício, espera-se que Palocci abra a expressão.
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