Em artigo para o New York Times publicado hoje, o ex-presidente Lula afirma que sua prisão foi “a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil. Pretende-se impedir que o Partido dos Trabalhadores seja novamente eleito para a Presidência".
Mais uma vez ele cita as pesquisas eleitorais para dizer que "milhões de brasileiros entendem que sua prisão não tem nada a ver com corrupção. E eles entendem que eu estou onde estou apenas por razões políticas".
Pede então para ter um julgamento, “imparcial”, e acusa forças da direita de tramar contra o PT, aliadas ao juiz Sérgio Moro: "Eu peço respeito pela democracia. Se eles querem me derrotar de verdade, façam nas eleições. Segundo a Constituição brasileira, o poder vem do povo, que elege seus representantes. Então, deixe o povo brasileiro decidir”.
“Moro tem sido celebrado pela mídia de direita do Brasil. Ele se tornou intocável. Mas a verdadeira questão não é o senhor Moro; são aqueles que o elevaram a esse status de intocável: elites de direita, neoliberais, que sempre se opuseram à nossa luta por maior justiça social e igualdade no Brasil".
Lula sabe que o povo não aplica leis; portanto, não condena nem absolve ninguém. Fala do apoio de seus simpatizantes, mas ignora que é rejeitado por 60% dos eleitores brasileiros. E, evidentemente, não fala do frangalho em que se tornou o País depois de treze anos de petismo no governo. Enfim, este artigo para norte-americanos é apenas mais uma pressão contra a Justiça eleitoral às vésperas do registro de sua candidatura. De tão repetitivo, torna-se apenas mais um blá-blá-blá.
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