O Palácio do Planalto anunciou hoje a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses, até outubro. O anúncio, a mais de três semanas do fim das quatro parcelas do atual auxílio, ocorre em dia de noticiário ruim para o presidente Jair Bolsonaro, com gravações de uma ex cunhada afirmando que ele promovia a chamada "rachadinha" para confiscar parte dos salários de seus funcionários, informa o Valor Econômico. As gravações com a ex cunhada de Bolsonaro estão no site do UOL.
A presidência divulgou em uma nota a prorrogação da ajuda. O documento, porém, não informou o valor do benefício. Mas, segundo fontes disseram ao Valor, o auxílio terá o mesmo valor pago atualmente. Hoje, o benefício varia de R$ 150 para quem vive sozinho a R$ 375 para mães chefes de família. Outros beneficiários recebem R$ 250.
Minutos depois, o presidente Jair Bolsonaro divulgou nota em suas redes sociais em que aparecia junto com ministros e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para informar sobre a prorrogação. "Juntamente com o presidente do Senado, estamos prorrogando o auxílio emergencial por mais três meses, agosto, setembro e outubro, enquanto acertamos o novo valor do Bolsa Família para o ano que vem", disse Bolsonaro.
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