A pergunta do início da semana: e aí, Henrique Meirelles emplacará ou não? Toma o lugar de Michel Temer como candidato do MDB. Mais uma vez, usemos nossas bolas de cristal para tentar distinguir os caminhos do ex-ministro da Fazenda do atual governo.
Procuremos agrupar fatores e razões sob algumas hipóteses. A primeira é a economia. O Brasil saiu da pior recessão de sua história e, segundo se sabe, por motivos de política econômica levada a cabo pelo então ministro Meirelles. Mas esse fator começa a ser embrulhado em papel grosso. E tende a ser jogado de lado.
Déficit de carisma
Ademais, Henrique Meirelles não acrescenta pontos ao estoque de carisma. Lula ainda tem. Outros candidatos quase zeram nessa pontuação. Meirelles exibe uma fonética meio arrastada, como se estivesse cansado de chegar ao final da frase. Sua cabeça arredondada, apresentando uma careca de muito respeito, insere seu perfil na galeria das figuras enfileiradas nas fotos de preto e branco dos nossos antepassados. Se ao menos a cara do velhinho irradiasse simpatia.
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