Candidatos de todos os partidos ganham força quando estabelecem um bom planejamento de suas campanhas. Pequeno roteiro:
- Buscar o apoio de entidades organizadas da municipalidade - sindicatos, associações, Federações, clubes, movimentos, núcleos;
- Montar sistema de aferição (pesquisa) de modo a mapear demandas e interesses dos bairros e regiões;
- Estabelecer um programa abrigando ações e projetos específicos para as áreas e elegendo como focos determinados setores da sociedade (mulheres, crianças, jovens, etc.);
- Criar agenda de eventos - pequenos eventos, bem articulados, com pequenos grupos, de forma a estabelecer forte interação entre os interlocutores; mais eventos pequenos funcionam melhor que eventos grandes;
- Criar forte identidade - eleger dois ou três grandes eixos que possam identificar rapidamente o candidato, de forma a estabelecer um diferencial em relação a outros;
- Escolher um grupo de conselheiros entre os nomes mais respeitados da comunidade e que sirva de referência;
- Estabelecer um fluxo de comunicação para a campanha, obedecendo aos ciclos: lançamento do nome; crescimento da campanha; consolidação da visibilidade; maturidade; clímax da campanha e declínio. Deixar volumes maiores para as últimas fases;
- Formar ampla rede de apoiadores/cabos eleitorais de confiança, fazendo com que cada eleitor seja, ele mesmo, um cabo eleitoral;
- Formar uma teia de divulgadores/trombetas de campanha, pessoas que começam a falar das virtudes e qualidades do candidato, de modo natural, conquistando, assim, a simpatia dos ouvintes. Sem demonstrar arrogância;
- Planejar o dia D. Dia das Eleições. Logística, visibilidade/publicidade (controlada), sistemas de articulação/mobilização/apuração, etc.
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