O ex-presidente Lula deixou, nesta sexta-feria, a prisão na Polícia Federal em Curitiba depois de um ano e sete meses, encarcerado desde sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex do Guarujá.
Ele foi beneficiado pela decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que, na quinta-feira, reformou o entendimento sobre prisão após a segunda instância. Por 6 a 5, o STF deixa livre os condenados até o trânsito em julgado.
Lula foi recebido na rua por militantes do PT, do MST, partidos satélites e outras entidades de esquerda. E fez seu primeiro discurso em frente à PF em tom agressivo contra a Operação Lava Jato:
"Um lado podre do Estado brasileiro fez comigo e com a sociedade brasileira. O lado podre da Justiça, do MP, da Justiça, o lado podre da Polícia Federal e da Receita Federal trabalharam para tentar criminalizar a esquerda, criminalizar o PT, o Lula".
Disse que a situação do País piorou nesse tempo em que esteve preso, atacou o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros. “A fome aumentou, o desemprego aumentou”, como sempre sem ligar esse desemprego à sua sucessora Dilma Roussef. Entre suas frases de ataque, afirmou que “Fernando Haddad foi roubado pelo Bolsonaro” nas últimas eleições presidenciais:
-- O Brasil não melhorou, o Brasil piorou, o povo está desempregado.
E anunciou: "Amanhã tenho encontro no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Depois as portas do Brasil estarão abertas para que eu possa percorrer esse país".
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