O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy aceitou o convite da equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informa o Valor Econômico. Ele deixará a diretoria financeira do Banco Mundial.
Sobre o passado de Levy, que trabalhou com a ex-presidente Dilma Roussef (PT) e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o presidente eleito Jair Bolsonaro comentou: "Ele teve um passado com a Dilma, sim, esteve no governo dez meses, esteve com o Cabral, mas nada tem contra a sua conduta profissional, assim sendo eu endosso o Paulo Guedes. Esse é o ponto pacificado".
Bolsonaro reafirmou que a caixa-preta do BNDES precisa ser conhecida: "Até eu desconheço muita coisa no BNDES. São números que nós temos de tornar públicos. Há reclamação por parte da população. Posso dizer até que não é uma caixa-preta. Está faltando transparência. Isso todos os funcionários querem. Os empréstimos aos outros países, qual é a garantia, se foi o Tesouro, se não foi, a quantidade. Queremos colocar na mesa, para todos vocês da imprensa, todas as transações feitas pelo BNDES, porque afinal de contas o dinheiro é público".