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Lançado o religioso Aliança, em defesa do porte de armas


Em meio a incertezas sobre a viabilidade política da Aliança pelo Brasil, o novo partido do presidente Jair Bolsonaro foi lançado oficialmente nesta quinta-feira, em Brasília, com forte apelo ao discurso de cunho religioso, à defesa do porte de armas e de repúdio ao socialismo e ao comunismo, informa a Folha de S. Paulo.


Com a presença de Bolsonaro, a Aliança foi apresentada como “um partido conservador e soberanista”, contra as “falsas promessas do globalismo” e “comprometido com a autodeterminação” e com as “tradições históricas, morais e culturais da nossa nação brasileira”.


Ainda em busca de brechas na Justiça Eleitoral para chegar às próximas eleições com recursos dos fundos partidário e eleitoral e com tempo de rádio e TV, o partido será comandado pelo clã Bolsonaro.


Além da presidência, ocupada por Jair Bolsonaro, seu primogênito, senador Flávio Bolsonaro, é o primeiro vice-presidente. Outro filho do chefe do Executivo, Jair Renan é membro da Aliança.


Na comissão executiva provisória foram incluídos os dois advogados eleitorais de Bolsonaro, Admar Gonzaga, que é ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e será secretário-geral, e Karina Kufa, tesoureira.


Outro integrante da comissão provisória é Tercio Arnaud, assessor especial da Presidência, atuando no gabinete que cuida das redes sociais de Bolsonaro. Ele é ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).


A saída de Bolsonaro do PSL, formalizada esta semana, se deu em meio a um racha no partido pelo qual foi eleito e um embate direto com o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE).


As divergências tiveram início logo no começo do mandato, após a Folha revelar o escândalo das candidaturas de laranjas do PSL.


Em um discurso de cerca de 35 minutos, Bolsonaro fez referências à disputa com a direção do PSL que culminou com sua saída do partido.


"Se eu tivesse feito isso no passado [lançado um partido novo], nós teríamos feito uma bancada de 100 parlamentares [na Câmara] e um senador por estado. [Parlamentares] de um nível que não teríamos a divisão que tivemos depois das eleições. Quando lamentavelmente uns poucos passaram a entender que o partido era eles", declarou o presidente.

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