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Indústria propõe unir capital e trabalho em novo Ministério


Dez entidades do setor produtivo sugeriram à equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro a criação do Ministério da Produção, Trabalho e Comércio para combinar produção e trabalho em uma única pasta com o objetivo de redução da estrutura do Estado e da burocracia e de busca por maior eficiência. Pela proposta, entregue ao ministro Extraordinário Onix Lorenzoni, esse ministério se fundiria com a atual pasta do Trabalho, segundo o jornal Valor. A iniciativa é uma resposta ao plano de incorporação do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) ao Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes. Esse superministério nasce com a reunião das pastas da Fazenda e Planejamento.


As entidades são Abimaq, Abinee, Abicalçados, Abiquim, Abit, Abrinq, Anfavea, AEB (de comércio exterior), Cbic (da construção civil) e Instituto Aço Brasil. A decisão do novo governo de juntar os três ministérios gerou grande descontentamento entre representantes da indústria, que não veem sentido na extinção do Mdic. Lorenzoni prometeu que dará amanhã uma posição sobre a proposta, mas já avisou que Guedes é contra a criação da pasta aos moldes propostos pela indústria.


As entidades afirmam que a geração de empregos se dá na produção de bens e serviços e no comércio e, por isso, faz sentido a criação de um Ministério da Produção, Trabalho e Comércio, com consequente aperfeiçoamento da relação entre capital e trabalho: "A junção entre produção e trabalho é uma mudança de paradigma, que busca desburocratizar e aprimorar a relação capital-trabalho, facilitando assim a colaboração entre as partes e promovendo o empreendedorismo, a inovação, a produtividade e a competitividade da economia brasileira".

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