top of page

Gilmar Mendes pede vista e adia o julgamento de Lula


Após dois votos contrários à libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilmar Mandes pediu vista e adiou a conclusão do julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), informa o globo.com.


Antes do pedido de Gilmar Mendes, Edson Fachin (relator) e Cármen Lúcia tinham votado contra a concessão de liberdade a Lula e contra a anulação dos processos relacionados a ele nos quais Sérgio Moro atuou como juiz federal. Os dois pedidos foram feitos pela defesa de Lula. Além do voto de Gilmar Mendes, faltam os de Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Não há data para o julgamento prosseguir.


Os advogados de Lula apresentaram o pedido de liberdade depois de Sérgio Moro, ainda como juiz responsável pela Lava Jato, aceitar o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça. Para a defesa, a aceitação do convite comprova parcialidade de Moro na condenação do ex-presidente.


Lula está preso desde abril deste ano. O ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato a doze anos e um mês de prisão. A sentença foi do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que ampliou a pena originalmente determinada por Moro de nove anos e seis meses.

Posts recentes

Ver tudo

Bolsonaro na ONU, monte de mentiras e exageros

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas teve repercussão negativa no exterior e entre observadores da política externa brasileira e parlamentares. Pa

Pacheco devolve MP que liberava as fake news

Em nova derrota do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), devolveu a medida provisória que alterava o Marco Civil da Internet e dificultava a remoção de conteúdo

Fux: ameaça de Bolsonaro é atentado à democracia

Um dia após o presidente Jair Bolsonaro participar de atos antidemocráticos e ameaçar “descumprir” decisões do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Corte, Luiz Fux, afirmou nesta quarta-feira que

bottom of page