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Forças Armadas no Ceará. Baleado, senador se recupera

  • Foto do escritor: Gaudêncio Torquato
    Gaudêncio Torquato
  • 20 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou hoje um decreto para autorizar o uso das Forças Armadas de 21 a 28 de fevereiro para tentar conter a crise de segurança pública no Ceará, informa O Estado de S. Paulo.

O presidente atende assim a um pedido feito pelo governador cearense Camilo Santana (PT-CE), que enviou um ofício ao governo para uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado.


Bolsonaro já havia autorizado ontem, após o episódio em que o senador Cid Gomes (PDT) foi baleado, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro enviasse a Força Nacional de Segurança.


O presidente confirmou na porta do Alvorada que o Estado atendeu aos requisitos para ter a presença de militares. Segundo a Defesa, a GLO só é aplicada em casos de exceção, quando todos os instrumentos de segurança disponíveis já tiveram sido utilizados.


Equipes do Comando de Polícia de Choque (CPChoque) da Polícia Militar do Ceará retomaram nesta quinta o quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), em Sobral. Na quarta-feira, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi atingido por dois tiros ao tentar romper um bloqueio de policiais grevistas com uma retroescavadeira no local. Após a confusão, o CPChoque realizou incursão no quartel no 3º BPM, mas os policiais amotinados e encapuzados fugiram antes da ação se concretizar.


Cerca de 300 homens da Força Nacional de Segurança são esperados no Estado, após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, atender ao pedido feito pelo governador Camilo Santana (PT) ao governo federal.


Após o início da paralisação de policiais, depredação de viaturas e ocupação de prédios desde a noite de terça-feira, 18, na Região Metropolitana de Fortaleza, homens encapuzados foram vistos em Sobral desfilando em viaturas. Eles se juntaram no quartel do 3º BPM após Cid Gomes anunciar nas redes sociais que estava indo à cidade negociar com o movimento.


Na tarde de quarta-feira, Cid fez discurso chamando parte dos policiais de "bandidos" e, em seguida, dirigiu-se ao quartel do 3º BPM. Ele avisou aos policiais que teriam cinco minutos para sair, derrubou o portão do quartel com uma retroescavadeira, sendo baleado em seguida.


Cid Gomes foi levado ao Hospital do Coração de Sobral, onde passou por cirurgia. Ele também realizou exames na Santa Casa, depois foi levado para Fortaleza, onde continua internado, mas sem perigo de morte. Os tiros acertaram na altura do ombro. O hospital está escoltado por viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Governo do Estado afirmou em nota que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado do Ceará, em conjunto com a Polícia Federal.


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