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Educação no Brasil perde 56% de investimento em 4 anos


O investimento em educação no Brasil caiu 56% nos últimos quatro anos. Entre 2014 e 2018, diminuiu de R$ 11,3 bilhões para R$ 4,9 bilhões. A projeção da Lei Orçamentária deste ano estima que o valor seja ainda menor e fique em R$ 4,2 bilhões. A situação orçamentária da pasta é delicada, informa a Folha de S. Paulo.

Nesta semana, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que cortará em 30% os recursos de todas as universidades federais do país. Ao jornal O Estado de S. Paulo, havia dito mais cedo que o MEC havia bloqueado 30% dos recursos de três universidades federais, UnB (Universidade de Brasília), UFBA (Universidade Federal da Bahia) e UFF (Universidade Federal Fluminense).


A informação sobre a redução no investimento consta em um informativo técnico da Câmara dos Deputados. O estudo identificou que caiu o valor gasto nos três níveis de ensino: básico, técnico e superior. O levantamento foi feito com base nos orçamentos efetivamente realizados entre 2014 e 2018 e corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A execução do orçamento nestes anos esteve a cargo dos presidentes Dilma Rousseff (PT), entre 2014 e 2016, e Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018.


Ao mesmo tempo, a maior parte do recurso que estava disponível foi usada para custear a estrutura, com pessoal e encargos sociais. Nesse período, esse gasto cresceu 11,4%, de R$ 48,8 bilhões para R$ 54,4 bilhões. Se for considerado o orçamento de 2018, na prática, de cada R$ 100, o governo gastou R$ 4,70 com investimentos e R$ 52,50 com funcionários e manutenção. O valor restante (R$ 42,80 a cada R$ 100) foi utilizado para pagar despesas correntes (obrigatórias e discricionárias). Ou seja, os gastos como custeio e alguns serviços para manter as estruturas (serviços de limpeza, material didático, contas de água e luz, etc).

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