A economia global deverá perder quase US$ 8,5 trilhões em produção nos próximos dois anos por causa da pandemia de covid-19, anulando todos os ganhos dos últimos quatro anos, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), informa o correspondente Assis Moreira, do Valor Econômico, em Ganebra. Em relatório sobre a situação da economia global, a ONU destaca que a forte contração, a maior desde a Grande Depressão da década de 1930, ocorre numa situação que já era de anemia econômica, com expansão global de apenas 2,1% segundo projeção do começo do ano. Conforme o documento, o Produto Interno Bruto (PIB) nas economias desenvolvidas poderá declinar 5% em 2020. Um modesto crescimento de 3,4% é esperado para 2021. A economia nos países em desenvolvimento deverá cair 0,7% neste ano. A ONU ainda aponta que a pandemia está exacerbando a pobreza e a desigualdade nas diferentes regiões do mundo. O relatório afirma que quase 90% da economia mundial está sob alguma forma de “lockdown”, além de perturbações nas cadeias de suprimento, deprimindo a demanda e jogando milhões fora do mercado de trabalho. Em relação ao Brasil, o documento prevê contração econômica de 5,2% neste ano, ante alta de 1,7% estimada antes da pandemia. Para 2021, a ONU projeta ligeira recuperação do PIB brasileiro, a uma taxa de 2,6%, um pouco superior à de 2,3% prevista em janeiro. A China, o maior parceiro comercial do Brasil, deverá crescer apenas 1,7% neste ano, recuperando-se no ano que vem com crescimento de 7,6%, diz o relatório.
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