
O ministro do Trabalho Caio Veira demitiu hoje seu secretário executivo Admílson Moreira, depois que a Coluna do Estadão revelou um áudio dele para um grupo de auditores fiscais, pelo WhatsApp, em que denuncia aparelhamento da máquina pública por partidos que comandaram a pasta, como PT, PDT, Solidariedade, PTB, além da Força Sindical e da bancada evangélica. A dispensa está no Diário Oficial da União de hoje.
Na gravação, Admílson afirmou que “a coisa degringolou mais ainda, porque juntou esse aparelhamento sindical à ânsia do PTB de se locupletar”. Acusou ainda o ministério de não se dedicar ao “interesse social” e a bancada evangélica por ter bebido “dessa fonte”.
Aos colegas auditores, o secretário traçava uma forma de “se infiltrar” na equipe de transição de Bolsonaro para poder defender a manutenção do Ministério. Ele ainda acusou o coordenador de assuntos jurídicos de Bolsonaro, Pablo Tatim, de querer “fatiar” a pasta.