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Dellagnol deixa Lava Jato. Alessandro é novo chefe


Chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba há seis anos, o procurador da República Deltan Dallagnol confirmou a sua saída do grupo na tarde desta terça, 1º, em vídeo publicado em seu perfil no Twitter. Na gravação, Deltan afirma que a operação ‘vai continuar firme, tem muito a fazer e precisa de suporte’. Além disso, diz que sua saída não se trata de uma despedida e que ‘vai continuar a lutar contra a corrupção como procurador e como cidadão’, informa o jornal O Estado de S. Paulo.


O procurador explica o motivo de estar deixando o comando da Lava Jato em Curitiba: sua filha de um ano e dez meses está passando por uma série de exames e acompanhamentos, devendo começar uma série de terapias e tratamentos. “Depois de anos de dedicação intensa à Lava Jato eu acredito que agora é hora de eu me dedicar de modo especial para a minha família. Vou continuar trabalhando como procurador, mas aquelas horas extras que investi em noites, finais de semana e feriados eu vou precisar agora focar na minha família”.


Deltan também confirmou que será substituído por pelo procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, que atualmente faz parte do grupo de trabalho da Lava Jato da Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiado pela subprocuradora-geral Lindôra Maria Araújo. No vídeo, o procurador afirmou que Alessandro é um procurador competente, além de ser ‘colaborador da Lava Jato’.


O novo coordenador da Lava Jato afirmou ao Estadão que buscará a continuidade do trabalho desenvolvido desde 2014 no Paraná por Deltan Dallagnol, a quem vai substituir. “Em time que está ganhando não se mexe”, disse ele, afirmando que vai trabalhar para que a força-tarefa não acabe.


Um pedido de prorrogação dos trabalhos por mais um ano está nas mãos do procurador-geral da República, Augusto Aras, que tem até o dia 10 para decidir. “A gente pretende trabalhar também para esse pedido ser aceito.”


Atualmente integrante do grupo de trabalho da Lava Jato na PGR, Oliveira disse que não é aliado de Aras, nem da subprocuradora-geral Lindôra Araújo, que até esta terça-feira, 1º, era sua chefe. “Sou aliado da promoção de justiça, da independência funcional, daquilo que seja o melhor para o Ministério Público e para o Brasil”, disse.


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