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Campanha padrão bordel

Cena 1


O pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) teria contado a dois empresários, durante um jantar, a maneira como se aproximou de Paulo Guedes, seu consultor em economia: “Sabe o que você sente quando entra em uma sala e vê uma mulher gostosa? Vai atrás até pegar”. A jornalista Sônia Racy publicou o episódio em sua coluna no Estadão. No dia seguinte Jair Bolsonaro ligou para desmentir, pois “não uso esse tipo de linguajar... É desqualificar um economista... vou ter problemas em casa”. Sônia explicou que duas pessoas o ouviram durante aquele jantar e confirmaram.


Cena 2


O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) ficou furioso quando soube que o Ministério Público de São Paulo abriu inquérito policial contra ele por racismo. Ciro chamou o vereador Fernando Holiday (DEM-SP) de “capitão do mato” em entrevista à Jovem Pan. O pré-candidato então soltou as travas da língua:

-- O promotor aqui de São Paulo resolve me processar por injúria racial. O filho da puta faz isso. Ele que cuide de gastar o restinho das atribuições dele, porque se eu for presidente essa mamata vai acabar.

Em outra declaração: “Política faz política e o Ministério Público, por favor, vá cuidar de enfrentar as facções criminosas. Deixa de ser covarde. Isso é baboseira da política. Quer aparecer? Bota uma melancia no pescoço. Mas as facções criminosas aqui em São Paulo têm feito acordo com as autoridades nas barbas do Ministério Público”.

A acusação é muito grave. E, depois, ele não deixou bem claro se, caso eleito, vai excluir o Ministério Público da vida nacional.

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