Em reunião no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou para seus aliados, nesta terça-feria, sua saída do PSL e confirmou a criação do partido "Aliança pelo Brasil", sigla que deverá reunir a ala do PSL que seguirá Bolsonaro. A saída, porém, ainda não foi formalizada.
De acordo com matéria divulgada pelo UOL, a expectativa é de que 30 parlamentares migrem para a nova sigla junto com Bolsonaro. Segundo a nota, a informação foi confirmada pelos deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), presentes à reunião.
O grupo agora precisa colher 500 mil assinaturas e entregá-las ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até março de 2020, para que o "Aliança pelo Brasil" possa lançar candidatos próprios nas eleições municipais do ano que vem.
A rixa entre Jair Bolsonaro e o PSL teve início em fevereiro, quando Gustavo Bebiano, então ministro da Secretaria-Geral da Presidência foi exonerado após brigar com o vereador fluminense Carlos Bolsonaro. Naquele mesmo mês, o presidente nacional da sigla Luciano Bivar era alvo de investigações da PF (Polícia Federal) e MP (Ministério Público), que apuravam se ele havia feito uso de caixa dois durante a campanha eleitoral.
Em março, a Justiça Eleitoral autorizou a PF a investigar uma candidata do PSL em Pernambuco que teria atuado como laranja para que o partido recebesse R$ 400 mil em verba pública eleitoral. Essas denúncias irritaram Bolsonaro.
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