
Em mais um capítulo da disputa política com o governador de São Paulo, João Doria, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que a vacina chinesa Coronavac causa morte, invalidez e anomalia e que "ganhou" mais uma disputa contra o tucano. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", publicou o presidente. A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é testada contra o novo coronavírus.
O comentário do presidente foi feito a um seguidor no Facebook, acompanhado do link de uma notícia sobre a suspensão dos testes com o imunizante por ordem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O caso, mal explicado no início, ficou mais claro durante o dia. Segundo se informa, o voluntário da vacina teria cometido suicídio, não foi em decorrência da Coronavac.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou depois que a decisão de suspender os testes da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantã para combater a covid-19, foi técnica. Segundo ele, as informações sobre um "evento adverso grave" com um dos pacientes enviadas pelo instituto eram incompletas e, de acordo com o protocolo da agência, a regra prevê determinar a paralisação imediata nestes casos.
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