A Justiça deixou nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que será escolhido amanhã, o futuro dos seis deputados eleitos que estão presos, cinco dos quais pela Operação Furna da Onça. Por decisão do juiz Gustavo Arruda, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o novo chefe do Legislativo do Rio terá de deliberar se os políticos podem ou não tomar posse.
Se assumirem o mandato, receberão salários e só serão destituídos, se forem condenados, com os processos transitados em julgado. Se a posse for negada por 60 dias, os eleitos perdem o mandato ao fim desse prazo. A decisão judicial aumentou a pressão sobre a eleição da Mesa Diretora, informa O Globo.
A Assembleia Legislativa está diante de uma situação inusitada. Se a presidência da Assembleia negar a posse, os deputados ficam sem receber e, em 60 dias, perdem o mandato. Já se empossa-los, a nova Legislatura garante aos acusados vencimentos e chances maiores de permanecerem na função. Enquanto estiverem presos, suas cadeiras ficam vagas, sem que os suplentes possam assumir. Mas o desgaste junto à opinião pública é quase inevitável.
A Mesa Diretora tem quatro vice-presidentes, quatro secretários e quatro vogais. André Ceciliano (PT), presidente em exercício, é o favorito para permanecer no comando da Casa.
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