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As artimanhas jurídicas do PT

A procuradora-geral eleitoral Raquel Dodge entrou com um pedido de impugnação da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de o edital com seu nome ser publicado pelo TSE. Ela pede a rejeição liminar do requerimento, o que pode acelerar a decisão sobre o caso. Para Raquel, Lula não é elegível, o que “impede que ele seja tratado juridicamente como candidato e que a candidatura seja considerada sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos”.


O vice-presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, sorteado relator, vai analisar o pedido. Ocorre que há pelo menos mais quatro pedidos de impugnação com o outro ministro Admar Gonzaga.


E foi aí que o Partido dos Trabalhadores se aproveitou para contestar o nome de Barroso como relator. Pretende que as impugnações fiquem todas com Gonzaga. Dirigentes petistas consideram a relatoria com Barroso “péssima”, pois o ministro seria linha-dura e sujeito à influência da opinião pública, destaca o Estadão. O PT alega “regularidade processual”.


Faz parte das artimanhas do PT para esticar o caso ao máximo na tentativa de garantir a presença de Lula no horário eleitoral gratuito, previsto para começar no dia 31 de agosto em rede nacional de rádio e televisão.


Diante da contestação do PT, o ministro Barroso pediu nesta quinta-feira que a presidência do TSE, Rosa Weber, decida sobre quem deverá ser o relator dos processos. Mas o próprio ministro já adiantou que o TSE fará “o que é certo”.


No registro da candidatura de Lula ontem, o PT apresentou quatro certidões criminais para mostrar que ele não tem pendências jurídicas em seu domicílio eleitoral, São Paulo.


Como se o Brasil não soubesse que ele foi condenado em Curitiba, decisão confirmada pelo colegiado do TRF-4, no âmbito da Justiça Federal. Ou seja, ficha suja.

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