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A morte de Hélio Bicudo

  • Foto do escritor: Gaudêncio Torquato
    Gaudêncio Torquato
  • 31 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura

O advogado Hélio Bicudo, fundador do PT (Partido dos Trabalhadores) e um dos autores do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, morreu nesta terça-feira aos 96 anos.

Sua saúde estava frágil desde 2010, quando sofreu um AVC. Ativista dos direitos humanos, Bicudo ganhou notoriedade nacional ao condenar integrantes do Esquadrão da Morte, organização paramilitar dos anos 1970.


Na vida política, Bicudo foi deputado federal de São Paulo por dois mandatos consecutivos, de 1991 a 1999, e vice-prefeito de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy (então PT).


Após ocupar o cargo de promotor e procurador da Justiça, foi nomeado em 1959 chefe da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, na gestão de Carvalho Pinto (1959-1963). No período, representou-o na comissão que elaborou os estatutos da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo).


Em 1963, quando chefiava o gabinete de Carvalho Pinto, Bicudo se tornou ministro interino da Fazenda do governo de João Goulart.

Mais tarde tornou-se editorialista do jornal O Estado de S. Paulo, onde escrevia contra o Esquadrão da Morte.


Bicudo entrou para o PT em 1980. Em 2005 rompeu com o partido, durante as denúncias sobre o mensalão.

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