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Aécio e Paulinho da Força na mira da polícia. Propina da J&F



Ao autorizar buscas em endereços do senador Aécio Neves (PSDB-MG), sua irmã Andréa Neves e também contra o deputado Paulinho da Força (SD-SP), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, apontou "indícios de relação ilícita" do tucano com executivos do Grupo J&F entre 2014 e 2017, informa a Folha de S. Paulo.


A Polícia Federal foi às ruas nesta terça-feira para cumprir 24 mandados de busca e apreensão na Operação Ross, que mira propina de R$ 110 milhões supostamente paga pela J&F: "O quadro revelado pela autoridade policial, na medida em que ratificado, em parte, pelo Órgão acusador, demonstra a existência de indícios de relação ilícita entre o investigado Aécio Neves da Cunha e executivos do Grupo J&F, caracterizada pelo alegado recebimento de quantias em dinheiro, pelo senador ou em seu favor, mediante mecanismos característicos de lavagem de capitais, via empresas e pessoas identificadas na investigação em curso", anotou o ministro. "Há mais: ficaram demonstrados indicativos da atuação do parlamentar, nessa qualidade, como contrapartida aos benefícios financeiros".


Também são alvo da investigação os deputados Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Benito Gama (PTB-BA) e os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). A Operação Ross mira em crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na decisão, Marco Aurélio determinou que a Polícia Federal cumprisse as ordens judiciais "simultaneamente e com máxima discrição".

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