Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) – a segunda instância da Operação Lava Jato – condenaram nesta quarta-feira, 27, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia, informou o Estadão.
A pena do petista foi aumentada de 12 para 17 anos e um mês de prisão, em regime fechado. A decisão foi unânime. Em janeiro 2018, o TRF-4 havia condenado Lula a 12 anos de prisão no processo do tríplex do Guarujá (SP).
O julgamento de hoje chegou a ser suspenso, foi remarcado, e depois mantido por ordem do ministro do STF Edson Fachin. O primeiro a concluir seu voto foi o desembargador João Pedro Gebran Neto, que negou todas as preliminares e o pedido de anulação da sentença de Lula. Gebran Neto, Leandro Paulsen e Thompson Flores decidiram manter a condenação do ex-presidente e elevar sua pena para 17 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Mesmo com duas condenações em segunda instância (do sítio de Atibaia e do tríplex de Guarujá), Lula seguirá em liberdade e poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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